1ªe3ª séries E.M.
Professora Angela
Disciplina: Língua Portuguesa
Muito antes de os
sambas-enredo e os trios elétricos baianos se tornarem as estrelas dessa festa,
eram as marchinhas que alegravam os foliões. Com uma origem que remete ao final
do século XIX, o gênero foi criado a partir da cadência da marcha portuguesa. O
ritmo foi incrementado com os instrumentos de sopro inspirados nas bandas de
jazz americanas, como saxofone e trompete.
As marchinhas já foram
conhecidas como as caricaturas da sociedade brasileira, mas será que as letras
maliciosas, o machismo, o racismo e a homofobia presentes nas composições são
aceitáveis em pleno século XXI?
Refletindo sobre esse questionamento, os alunos do 1º e 3º Anos do Ensino Médio desenvolveram as seguintes atividades:
Refletindo sobre esse questionamento, os alunos do 1º e 3º Anos do Ensino Médio desenvolveram as seguintes atividades:
Primeiramente, na sala do
acessa escola, eles pesquisaram sobre a origem das marchinhas e as letras que
de alguma forma poderiam ofender, discriminar ou ridicularizar um grupo da
sociedade. Após cada aluno escolher uma letra, eles fizeram um parágrafo argumentativo
sobre as suas conclusões do contexto presente na música.
Já em sala de aula,
fizemos uma reflexão sobre como as pessoas acham normal disseminarem palavras e
frases ofensivas e como o debate sobre preconceito, machismo, homofobia, racismo etc. é
tratado como vitimização e “mi-mi-mi” por pessoas que não se encontram na
posição do oprimido.
Para encerrar, os alunos
adaptaram as letras das marchinhas (anteriormente escolhidas) preservando o
ritmo e a rima e criando um novo sentido para as músicas.
O carnaval deve ser
brincado com alegria, leveza, em um clima de harmonia e paz. As marchinhas do
bem comprovam que é possível o respeito nessa festa popular tão tradicional no
Brasil.
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