quarta-feira, 29 de março de 2017

Minicurso "Promovendo o respeito a diversidade e a igualdade de gênero na escola"

UNESP - MARÍLIA - SP - 28/03/2017


XII  Semana da mulher- Mulheres e gênero: olhares sobre a educação, mídia, saúde e violência


O Evento foi um sucesso!!! Muito gratificante e prazeroso, pois tivemos a oportunidade de trocar conhecimentos e prática com com todos os envolvidos; Tudo através de teoria, dinâmicas, videos, exposições e reflexões.
Agradeço a Deus, a participação da Profª  Ângela e a presença de todos...
O trabalho em equipe foi essencial, alunos, professores, funcionários e comunidade.
Obrigada a todos!!!!

Luceli Ap. Callé
Diretora da Escola e Coordenadora do Projeto




















sexta-feira, 24 de março de 2017

Convite


Depoimentos de Alunos


Chega de Gordofobia

8º Ano E.F. e 3ª série E.M.
Professora Cristiane
Disciplinas: Biologia e Ciências


" Gordofobia é a forma de opressão, a pessoas com mais tecido adiposo no corpo, é a desqualificação e inferiorização dessas pessoas, baseada em critério único de que essa maior quantidade de gordura no corpo, incapacita, invalida, enfeia e emburrece essas pessoas" (Milly Costa)




INTRODUÇÃO

Com a sociedade cada vez mais consciente do direito que as pessoas têm ao respeito e a serem consideradas iguais, muitos termos têm sido criados para caracterizar situações que envolvem o preconceito e o destrato com um indivíduo que apresenta uma característica que é considerada “fora do padrão”. Um desses termos, a Gordofobia, tem ganhado bastante destaque nas redes sociais e também no convívio de muita gente que já observou esse tipo de ação discriminatória.


OBJETIVO

Conscientizaras pessoas a não aceitarem padrões impostos pela sociedade, confirmar a existência do pluralismo entre os seres humanos e evitar a propagação do preconceito.
Mostrar aos preconceituosos que palavras ferem e que a mídia é ditadora de padrões inalcançáveis e,  que tudo bem estar fora deles.
Conscientizar os alunos contra qualquer tipo de preconceito.


METODOLOGIA

ATIVIDADE 1 (8 º ano)
Que corpo você gostaria de ter?
Iniciamos com uma conversa sobre o que eles sabem e entendem sobre o tema gordofobia. Logo, solicitamos aos alunos que procurem em jornais e revistas imagens de pessoas que caracterizassem o corpo que eles gostariam de ter e fizessem recorte e colagem em folha sulfite.
Após a atividade deu-se inicio ao debate sobre preconceito e discriminação com o corpo abordando as seguintes questões:
* Por que a escolha daquele corpo?
* Por que eles entendem que aquele corpo escolhido é bonito?
* Se os alunos sabem o que é preconceito?
* Solicitação de exemplos de preconceitos (vividos ou não)


ATIVIDADE 2 (8 º ano)

Mural das diferenças corporais
Realização da confecção de um mural, onde os alunos, após pesquisar em jornais e revistas, recortaram figuras que caracterizaram as diferenças entre os corpos, com o objetivo de pôr em reflexão a influência da mídia nos padrões de beleza que reforçam o culto ao “corpo perfeito”.


ATIVIDADE 3 (3ª SÉRIE)

Criação de um painel com expressões gordofóbica e contra a gordofobia.
Os alunos pesquisaram em suas próprias vivencias livros, revista e internet expressões que se relacionassem com o tema da atividade, em seguida criaram o painel com os resultados da pesquisa.


CRONOGRAMA

4 aulas com o 8º ano e 4 aulas com a 3ª série.


ESTRATÉGIAS E MATERIAIS UTILIZADOS

Para o desenvolvimento das atividades propostas foram utilizados slides com imagens de capas de revistas famosas (Boa forma e Moda e Cia etc), abordando os diferentes estereótipos que a mídia propõe ser o corpo perfeito ou não aos seus leitores.

Também foram usados Charges com demonstração de várias expressões usadas contra vários tipos de preconceitos, especialmente a gordofobia.

Em todo o desenvolvimento das atividades houve a apresentação de imagens e textos relatando depoimentos de pessoas que sofreram gordofobia como:
* Justiça de São Paulo manda nomear mulher eliminada de concurso por obesidade;
* Mulher denuncia gordofobia em loja da Farm, em São Paulo ;
* Quando o preconceito dança: no Rio, homens são expulsos de boate após ato de gordofobia;
* Depoimento em rede social da atriz e cantora Preta Gil que sofreu gordofobia em sua página do instagram.

Como é um tema muito atual, exibi também um pequeno trecho da novela malhação entre dois atores protagonistas, no qual, o personagem Giovane acompanha a namorada, Joana, durante um lanche, e se mostra incomodado com o fato de a moça ter aparecido de biquíni em um ensaio fotográfico e a partir deste fato usa de expressões machistas e gordofóbicas.

Para encerrar foram mostrados imagens e vídeos de campanhas Contra a gordofobia, como exemplo a propaganda da C&A com modelo plus size, vídeo da site Uol com várias modelos plus size e o comercial do energético TNT na luta contra a gordofobia.












Projeto Princesas Negras ( Professora Sílvia Helena da Silva Anacleto 5ª Ano)

Princesas Negras

O trabalho foi iniciado através de realização de ilustração de acordo com a imaginação de como seria uma princesa negra. Neste momento, sem nenhuma interferência.
Os alunos pesquisaram na internet sobre a existência de princesas reais negras. A história escolhida foi princesa Tiana. A partir desde conto analisamos os desenhos anteriores realizados por eles, os educandos foram levados a refletir que nem toda princesa tem varinha de condão e vivem em palácios.
  Portanto, as princesas são mulheres guerreiras, que lutam pelos seus ideais, combatem preconceitos existentes em nossa sociedade. Em seguida cada aluno criou um poema e ilustrações sobre como é realmente a vida de uma princesa negra atualmente. 

Conto
Tiana entra para o rol das personagens emblemáticas do estúdio com uma particularidade especial: a cor da pele.
Foi um ato arriscado. Não por Tiana ser negra, mas porque provocar esta diferenciação e usá-la para promover o filme é também uma forma de racismo. Da mesma forma como alijar os negros de determinados meios ou personagens é preconceituoso, colocá-los e usá-los para se exibir, ressaltando esta situação, não é muito diferente. Felizmente, não é o que acontece com 
A Princesa e o Sapo. A questão racial é abordada apenas implicitamente, ao observar a plena miscigenação existente na Nova Orleans retratada. Uma cidade plural não apenas por isto, mas também por sua efervescência musical. E este é um dos pontos principais do filme.
A história também agrada, pelo aproveitamento de uma situação clássica dos contos de fadas: o beijo da princesa que faz com que o sapo vire príncipe. A inversão apresentada abre um novo leque de opções, explorada em sequências divertidas e repletas de referências aos antigos filmes da própria Disney
A Princesa e o Sapo se divide entre estes dois lados: a reverência ao tradicional e a atualização ao ritmo moderno, através de seus personagens e a própria trilha sonora. É um filme que, em certos momentos, encanta. As lições de moral e a mensagem sobre o amor verdadeiro estão lá, mantendo mais uma tradição Disney. Afinal de contas, por mais que o estúdio do Mickey tente se atualizar, certas características permanecem eternas. A Princesa e o Sapo mostra bem isto. É um filme que recupera o que a Disney fez de melhor, mostrando que ainda hoje há espaço para este tipo de cinema.
O que vemos na tela é uma modernização e atualização dos contos de fadas, independente da cor de sua protagonista. As narrativas clássicas seguiam padrões típicos de personagens, com mocinhas ingênuas que precisavam ser salvas pelo príncipe forte e galante. O mundo mudou, a mulher evoluiu, conseguiu impor seu papel na sociedade e dicilmente uma garota iria se identificar com uma Branca de Neve. Sendo assim, Tiana é uma jovem corajosa e trabalhadora que quer vencer na vida pelo seu próprio esforço. Ela só precisa aprender, como muitas feministas por aí, que a vida não é só responsabilidades, mas também um pouco de diversão. É aí que entra a moral do conto da cigarra e da formiga. É preciso trabalhar muito para se preparar para o futuro e atingir seus sonhos, mas um pouco de música faz bem, não? 
Já o príncipe Naveen não é um primor em altivez. Boêmio, só pensa em curtir a vida, e também precisa aprender a ter responsabilidades. Essa quebra de padrão não-maniqueísta também é típica das narrativas modernas. Todos temos qualidades e defeitos, isso faz de um personagem mais complexo, realista e interessante.
Agora, independente da época, quem não sonha com um encanto que resolva todos os nossos problemas? Nisso, o filme brinca com a inversão do conto do príncipe sapo, já que, ao beijá-lo, Tiana vira um sapo (ou seria rã?) gerando situações engraçadas com seus dois novos amigos, um vagalume apaixonado por uma estrela e um jacaré que sonha em tocar numa banda de jazz. Aliás, o jazz e a ambientação em Nova Orleans, seu berço, embalam a trilha sonora e dão uma dinâmica especial a todo o filme. 
O filme é divertido e digno dos antigos clássicos, nos fazendo sonhar com o pé no chão. Afinal, apesar de toda a magia do sonho, ninguém tem um botão mágico para resolver nossos problemas. Pegando carona no tema, a nova moda é jogar um 
sapo nos casamentos em lugar do tradicional buquê. Coitados dos bichinhos... 



Criação de poemas sobre princesas negras da atualidade














  
Projeto: Princesas Negras
Série: 4ºAno
Professora: Sônia Siqueira




Criação e Confecção do livro: Princesas Negras e suas histórias

 Objetivos: Contribuir para a sensibilidade e para a reflexão sobre a diversidade do conceito "Princesas"

Promover a valorização da cultura africana e afro- brasileira

Metodologia - Conhecimento prévio, pesquisa e criação do livro.










RESULTADO FINAL  LIVRO